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A mostrar mensagens de julho, 2010

a minha mulher tem mais aspecto de atriz porno do que a tua

" a vida é um banquete e os otários morrem à fome" anoitece na Vila Naturista de Cap D'Agde   e os nus vestiram-se para continuar ainda mais nus. passa uma loira de filme, usa apenas uns sapatos de saltos altos e enverga uma rede elástica azul-choque de malha  larga, losangos de 3 cm de diâmetro que a cobre dos ombros até ao fim das nádegas, nem cuecas nem soutien. na mesa perto jantam dois casais. eles vestem como era de esperar numa praia, à noite, uma delas também, a outra, uma loira de 1m80 usa apenas um corpete vermelho e uma ultra-minissaia vermelha, nada mais, nem cuecas nem soutien, deviam ter-lhe posto uma almofadinha na cadeira ou a moça ainda a constipa. as feias e mal feitas que à tarde povoavam a praia parecem ter sido excluídas dos restaurantes e dos bares. o restaurante que escolhi também não é frequentado pelos muitos gays que se exibiam na praia, os seus bares e restaurantes devem ficar algures e não irei descobrir onde são, a julgar pelos instrumentos q

Vampes e vadias

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Há muitos anos li um livro que me marcou, "Vampes e vadias" de Camille Paglia. hoje, por acaso, encontrei num site alguns extractos, partilho-os:   Feminismo : A tendência recente no feminismo, nomeadamente em matéria de assédio sexual, confia demais na regulação e legislação, em vez de promover a responsabilidade pessoal. As mulheres não devem colocar-se sob a tutela de figuras de autoridade e tornarem-se suplicantes. Liberdade significa rejeitar a dependência. (...) A rua é natureza, visão da selva aberta com as suas energias exuberantes e brutas de caça e perseguição. As vampes e vadias são os símbolos maduros de um feminismo duro, a minha resposta à auto-satisfação presunçosa e ao materialismo crasso do feminismo yuppie. Os distúrbios do apetite que flagelam o feminismo burguês são rituais regressivos de filhas dóceis que, num certo nível, se recusam a defender-se a si mesmas. (...) a vida é um banquete e os otários morrem à fome. A palavra vamp, no sentido de uma

Andanças

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entretive-me a fazer um teste D/s. resultado preocupante, Highly dominant... para os interessados aqui fica o link, Take The Dom or Sub Test at OkCupid

Canigó

um dia para subir o Canigó , 2.784,66 m . nestes 4 anos catalães habituei-me a ver esta montanha como "a montanha" e a que os seus caprichos fizessem o sol, a chuva ou a neve, da Alt Empordá. hoje, depois de uma escalada difíci e por meia hora, fui 1m74 mais alto do que ele.

Interessante

um moço esclarecido? e um pouco mais velho:

26 aninhos, haja coração

e era tão bom se não cantasse...

Que maldade!

"Apesar do que dizem sobre a estrutura familiar do CR Júnior, nem me parece que a criança vá notar muito a falta da mãe.  Quando vai ao quarto do pai vê a lâmina de barbear, mas também a Epilady.  Só daqui a alguns anos é que o bebé vai perceber que é tudo do pai e não está lá a mãe." (José Diogo Quintela)

Montaigne: "A coisa mais importante do mundo é saber ser si próprio"

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Li de um fôlego "Montaigne" de Stefan Zweig, da editora Acantilado e segue-se essa tristeza que me assalta, a miude, após a leitura de um grande livro. constato o percurso extraordinário desse meu irmão que viveu anteontem, Montaigne na sua torre e fora dela: "O mundo de antes de ontem é o de hoje, e será também o de amanhã: as intrigas políticas, as calamidades da guerra, os jogos de poder, a estratégia cínica dos poderosos, o encadeamento das traições, a cumplicidade da maior parte dos filósofos, os homens de Deus que se revelam homens do Diabo, a mecânica das paixões tristes - inveja, ciúme, ódio, ressentimento… -, o triunfo da injustiça, o reino da crítica medíocre, a dominação de renegados, o sangue, crimes, assassínio…" (Michel Onfray) vejo Montaigne a escrever: "Cansado do cansaço das misérias do tempo actual que são os sofrimentos ancestrais do mundo, é necessário plantar um carvalho, vê-lo crescer, retirar suas tábuas, vê-las secar e f

Lourmarin

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Um tributo a um homem que me ensinou a pensar o absurdo da condição humana e a viver melhor com  a sua natureza trágica e sem sentido. Recordo que aos vinte anos me caiu nas mãos esta entrada, um soco no estômago, de "O mito de Sísifo"(a negrito): "Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: é o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma questão fundamental de filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vem depois. São apenas jogos; primeiro é necessário responder. E, se é verdade, tal como Nietzsche o quer, que um filósofo, para ser estimável, deve dar o exemplo, avalia-se a importância desta resposta, visto que ela vai preceder o gesto definitivo.  São evidências sensíveis ao coração, mas é preciso aprofundá-las para as tornar claras ao espírito. Se pergunto a mim próprio como decidir se determinada interrogação é mais premente do que outra qualquer, concluo que a resposta depen

O animal moribundo

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Este foi o grande romance que li nos últimos anos (confesso: depois de ver o filme Elegy…). Segue-se as notas de leitura. Pg 13 – "Aquele corpo ainda é novo para ela" Pg 14 - assédio Pg 16 – Miranda = Ana Batista Pg 17 – "Esta é uma surpreendente geração de amantes do felácio" Pg 22 – "… deliciosa imbecilidade da luxúria"     "Não se trata de sedução. Aquilo que estamos a disfarçar é o que nos levou ali: pura luxúria"     "A grande partida biológica que nos pregam é que nos tornamos íntimos antes de sabermos alguma coisa acerca da outra pessoa" Pg 23 – "… é tentar transformar a luxúria em alguma coisa socialmente apropriada" Pg 24 – "Esta duquesa usa soutiens copa D…" Pg 26 – "É o caos do Eros que estamos a falar…" Pg 27 – "Como ser sério (…) quanto aos nossos (…) prazeres" Pg 28 – "… dizia centenas de vezes <<Adoro-te>>, mas nunca, nem mesmo hipocritamente