meia-noite
Uma lagoa de prata, um cálice de vinho dourado. Cheguei em desassossego, não partirei enquanto não estiveres comigo. Escreveste à mãe dos homens e lhe disseste da decepção de teres nascido na noite, a meio da noite. Querias perguntar-lhe quem és quem andas a enganar e não passaste dum suspiro d'assentimento tu, homem-lobo num fato de fogo, enquanto os dias dão lugar (pacificamente) à poesia e ao delírio aos soluços e à noite dos homens tu, quem és tu? (É meia-noite e a meio da noite já se acredita até na madrugada...)