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Contra-história da filosofia - O cristianismo hedonista ( vol II )

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Página PRIMEIROS TEMPOS 9 O golpe de estado cristão (ano 321 DC) 10 Papiro - depois pergaminho - depois papel, ocasiões para deturpar ou eliminar 19 O confuso início do cristianismo 20 A filosofia obedece às leis de Darwin (sem seguidores uma ideia morre) 21 O nihilismo do Sec I DC 23 O ataque às heresias salva as heresias 25 Simão o mago , moscardo de Paulo de tarso. 26 Gnósticos encráticos (ascéticos) e gnósticos licenciosos 29 O amor ao próximo sob a forma de uma fogueira. 30 A seita autoriza um último uso da razão (abdicar dela) 36 Os gnósticos não são platónicos porque não detestam o corpo 37 O cristianismo é uma gnose que deu certo 39 Jesus é concebido como contemporâneo de Tibério 40 O mundo (mau) foi feito por Deus 61 Os cristãos paulinos apreciam a propriedade 65 O reino na Terra? 72 O fim pela espada de Constantino 75 Como um mal nunca vem só, surge o Islão! IDADE MÉDIA 79 Jesus resgatou o pecado, de todos e para sempre. 88 A única realidade que impor

A casa das belas adormecidas

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Uma história curiosa que gira à volta do Inverno do desejo de um homem velho. Quando a impotência se avizinha e um homem não aprendeu a viver...

Querido fiz xixi na cama! Ou as minhas vergonhosas aventuras no mundo da sexualidade feminina

Altas horas da madrugada peguei na tese de mestrado " Para além da dor: fantasias de prazer, poder e entrega " da Ana Mota (1), que há meses jaz na minha mesa. Achei curioso que o Freire diga no livro Fantasias eróticas. Segredos das mulheres portuguesas , Lisboa, A Esfera dos Livros que o Albuquerque diz que " Alguns estudos nesta área apontam para uma prevalência da submissão nos homens (à razão de vinte submissos para um dominador), enquanto, nas mulheres, os números revelam o contrário (há mais dominadoras do que submissas) ". Fui pesquisar e caí neste post pavoroso. E lembrei-me de que nunca me disseram: - Querido fiz xixi na cama! Mas podiam ter dito... --- Faço a minha declaração de interesses: Sempre fui fraquinho na cama e não tem havido melhorias. Assemelho-me aliás ao meu pequeno mestre, Montaigne que tinha um "sexo curto, também não muito grosso (...) pequeno que logo se torna inoperante"(2). Mas Montaigne torna-se especialis

Patti Smith - Os reis magos

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A ouvir em repeat.

Nada de novo para (me) dizer ao mundo

Ando sem nada de novo para me dizer.

Tetrapharmakon

[...] a sociedade do tempo de Epicuro era uma sociedade doente. Os homens acreditavam que era preciso muito dinheiro, luxúria e fama para alguém poder ser feliz. O medo da morte e do sofrimento estava plantado em seus corações. Toda a miséria humana era causada pelas falsas crenças e pelos desejos sem limites, que nelas eram fundados. Epicuro partia da pressuposição de que a sociedade humana era corrompida e era sua influência que corrompia os homens e os fazia miseráveis. As crenças que mais faziam os homens infelizes eram o medo dos deuses, o medo do sofrimento e o medo da morte. Para curá-los dessas crenças, o filósofo dispunha de um tetrapharmakon, ou seja, de um quádruplo remédio: não há nada a temer quanto aos deuses, não há nada a temer quanto à morte, a dor é suportável e a felicidade está ao alcance de todos. 1. Não se deve temer os deuses , porque eles não se ocupam nem se preocupam com os homens, como imagina o povo, nem são os artífices do mundo como pensa

Compor com o corpo

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Leão   Sinto o sangue correr-me pela garganta, menos um dia, já faltou pouco. O trespasse oleado pela dor não deixa atrás a alvorada. Ficam na Terra os lugares amados, de quem amou e deixou de amar um corpo. Num navio doente, compomos facilmente com a morte. Michel de Montaigne                              

Vamos salvar a espécie

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Vamos salvar a espécie?